Publiquei no Digestivo Cultural a crônica Diário de Rato, Chocolate em Pó e Cal Virgem. Eu escrevi:
Erguemos as barricadas: é preciso isolá-lo. Uma placa de madeira serve de bloqueio para a saída da cozinha à sala. Um tijolo tampa o buraco no canto direito inferior da porta fechada do banheiro. Onde ele pode estar? No fogão. No balcão da pia. Debaixo da geladeira. Levo uma luminária arrastando a extensão até lá. Ilumino cada canto como o holofote das prisões de filme americano, mas a mancha de luz não o denuncia. Não está em lugar nenhum. Você tem certeza de que viu? O rato põe o cotidiano entre parenteses (…)