*ker-

“*ker-” está entre livro de poesia e experiência de linguagem. Desde o título – um termo hipotético que estaria na raiz protoindo-europeia de palavras como “criação” – até a sua estrutura, definida a partir de uma introspecção sobre o que significa criar, passando pela pluralidade de formas inventadas para dar conta de diferentes relações com o ato de escrever, o livro cumpre uma viagem marcada pelos contatos com a alegria, a saudade, a morte, a obstinação, a filosofia e outros afetos.

Orelha do livro: Duanne Ribeiro propõe este livro como uma espécie de viagem, travessia cujo ponto de partida é um mínimo possível de criação, um nível zero da relação com a poética: o que está no antes de escrever este livro? A partir dessa vontade de Éden, o autor caminha (e, assim, faz seu caminho, como ensinou outro poeta) por graus sucessivos de invenção, até alcançar algo que soe como completude. Nessa pequena epopeia, cria ou mobiliza formas variadas de poesia, esboça a arte como forma de vida e se encontra consigo mesmo e com os afetos que acaba depondo ao leitor: alegria, morte, filosofia, saudade, sonho. Etc.

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