Essa postagem foi considerada caduca, isto é, penso que demanda outras abordagens ou outra formulação. Quando isso for feito, será avisado aqui. Permanece acessível como histórico. [17/8/2020]
“(…) o decreto postula a proibição da exibição de símbolos religiosos nos espaços públicos, a exigência de “audiência coletiva” prévia às concessões de liminares de reintegração de posse, o controle da imprensa por uma comissão governamental encarregada de colocar os veículos de comunicação num “ranking” de obediência aos “direitos humanos”, a descriminalização do aborto, o casamento de homossexuais, a exigência de aprovação de comissões sindicais para as licenças ambientais – e outras extravagâncias. Essas ideias estapafúrdias foram geradas em um dos “fóruns sociais” com os quais certos setores do petismo radical pretendem implantar uma forma de democracia direta no País (…)” [grifos nossos]
Então, temos, em um estado laico, alguém dizendo que a proibição de símbolos religiosos em lugares públicos é uma “extravagância”. E que a descriminalização do aborto e o casamento de homossexuais (igualdade de todos perante a lei, onde?) são “ideias estapafúrdias”.
Todo o parágrafo em que essas coisas são ditas é um tipo de digressão, não necessário para argumentar a favor da tese, que parece ser resumida nas últimas linhas: “a atual geração de militares está plenamente consciente do papel que as Forças Armadas exercem numa democracia. Atitudes como a do general Santa Rosa são pessoais e excepcionais”. O que foi isso? Um ataque do governo que caiu no exagero? Uso impensado das palavras?
E, depois, por que esse editorial não gerou qualquer protesto na blogosfera?
Boa observação, Duanne.
Este tipo de postura ideológica, salvaguardada por uma instituição de comunicação legitimada, precisa vir à tona e ser combatida com energia.