Duanne Ribeiro é jornalista, escritor e pesquisador em ciência da informação e filosofia. Em jornalismo, formou-se pela Universidade Santa Cecília (Unisanta). É mestre em Ciência da Informação — com a dissertação “A Criatividade do Excesso – Historicidade, Conceito e Produtividade da Sobrecarga de Informação” —, bacharel em Filosofia pela Universidade de São Paulo e especializado em Gestão de Projetos Culturais pelo Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação (Celacc), ligado à USP. Publicou, pela editora Patuá, o romance As Esferas do Dragão (2019). É analista de comunicação para o Itaú Cultural e editor da revista Úrsula.
Uma aventura em meio aos universos simbólicos que constituem a nossa identidade — sejam eles as narrativas da literatura, da música ou da cultura pop, sejam elas as pessoas do nosso convívio. É, ao mesmo tempo, fantasia e depoimento autobiográfico: sobrepõe a história da morte do meu avô, o impacto que teve sobre mim, e uma epopeia em que reúno as sete esferas mágicas do desenho Dragon Ball para ressuscitá-lo. O estilo mistura vida e da invenção, o realismo “sério” e e referentes que podem ser considerados ingênuos. Produz, além disso, vários níveis de imersão: não busca uma “transparência”, mas comunicar âmbitos diferentes a quem tenha chaves de acesso ou engajamento diferentes; isto é, constrói um daqueles universos simbólicos, com suas intensidades e lacunas.
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Minha dissertação de mestrado enfocou a chamada “sobrecarga de informação” — circunstância em que os sujeitos ou os grupos que têm de lidar com determinada quantidade de conteúdo se sentem incapazes de fazê-lo, por diversos motivos. Apesar de poder ser vista como uma experiência propriamente contemporânea, há relatos do tipo desde a antiguidade. Desde lá, também, os produtores de conhecimento souberam se reinventar a cada vez que soterrados pelos saberes. Saiba mais na página da pesquisa.