Publiquei no Digestivo Cultural a crítica Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge, sobre o último filme da trilogia realizada pelo diretor Christopher Nolan sobre o personagem dos quadrinhos. A série de Nolan redefiniu o gênero de adaptações de HQ. Eu escrevi:
A obra tem qualidades. A preocupação de Nolan com o realismo é a maior delas (…). Há problemas: lacunas de verossimilhança, ingenuidade do enredo e, principalmente, um teor ideológico intenso, que prejudicou meu envolvimento com a narrativa. Essa ideologia será criticada abaixo – não por suas teses, mas pelo modo insidioso com que é introduzida: ela faz o filme funcionar como uma longa “falácia do espantalho”, distorcendo a posição de seus oponentes até o ponto em que sejam simples de negar: o que trago, em suma, é uma leitura cultural-política de “terrorismo”, “revolução” e “liberalismo”.
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