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Publiquei no Digestivo Cultural a crônica Margarida e Antônio, Sueli e Israel, um texto sobre memória, trabalho, política e origens, histórias do meu avô Antônio, minha avó Margarida, meu pai Israel e minha mãe Sueli (a foto que ilustra este post é um quadro da minha avó). Eu escrevi:

Eu acho, pelo contrário, que é preciso saber dizer: me orgulho. É justamente pela sua habilidade política que as pessoas de origem “ilustre” dão à sua origem esse adjetivo. Não que seja o caso de dizer que toda origem é ilustre, a questão é que a suposta ilustração é a parte menos importante – origem, a mais. A originalidade de cada percurso até o meu percurso particular são relações com (e apesar de) a cultura, a economia, a sociedade. É preciso dizer: me orgulho.

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