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Publiquei no Digestivo Cultural a crítica O Menino que Morre, ou: Joe, o Bárbaro, sobre a HQ com roteiro de Grant Morrison e arte de Sean Murphy. Eu escrevi:

Joe é o menino que morre. É o que diz a profecia. Na etapa final de sua jornada, o veremos frente a frente com a representação da morte, um soldado cabeça-de-caveira sentado em um trono, atrás dele uma bandeira dos Estados Unidos alterada, de cores sombrias: o vermelho e branco das listras trocados por azul e preto, as estrelas pretas em fundo vermelho. O local do encontro é um campo de batalha: ali e além se confrontam os exércitos da escuridão e da luz. Centenas de portas flutuam acima da batalha final entre as partes; portas talvez a outro mundo, ao mundo real de Joe, em que sofre uma crise de hipoglicemia e se arrasta pela sua própria casa em semiconsciência, vivendo uma alucinação e se aproximando de uma morte apenas trivial. Joe é um adolescente banal, com problemas na saúde, na família, na escola.

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