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Publiquei no Digestivo Cultural a crítica Margarita Paksa: Percepção e Política, sobre uma exposição retrospectiva dessa artista argentina no Museu de Arte Moderna de Buenos Aires, o Mamba. Eu escrevi:

Paksa é uma criadora multimídia que fez parte da vanguarda artística argentina da década de 1960, tendo estado entre os artistas que orbitavam um dos centros da cultura portenha da época, o Instituto Di Tella. Esta vanguarda surgiu durante um período de efervescência comercial e cultural na Argentina – a instalação de grandes empresas americanas, a revolução de costumes que tem seu símbolo em 1968, a popularização da televisão, os ecos do regime revolucionário de Cuba – período que foi asfixiado pela ditadura militar. Esse cenário redundou em uma dupla radicalização, de acordo com a revista Enie: artística e política. Paksa é um produto e um dos destaques deste tempo.

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